Tem
excesso de peso e as suas escolhas alimentares não são as melhores?
Já tentou fazer
mil e uma dietas e nenhuma resultou?
Fez
promessas de Ano Novo em relação à sua alimentação e não está a conseguir cumpri-las?
Se se enquadra numa ou em várias destas situações, acredite que
não está sozinho!
A grande maioria das pessoas tem uma enorme dificuldade em mudar o seu estilo de vida e começar a ter hábitos alimentares mais saudáveis. Mesmo com o apoio de um nutricionista, a
resistência à mudança e a dificuldade em cumprir o plano alimentar prescrito levam muitas pessoas a desistir dos seus objectivos de perda de peso, prejudicando seriamente a sua saúde...
Quando penso nas minhas consultas, vejo que o mesmo método de emagrecimento leva a resultados fantásticos em algumas pessoas e a uma ausência total de resultados noutras.
Já se questionou porque é que algumas pessoas conseguem perder peso com sucesso enquanto que outras passam a vida toda a tentar sem o conseguir?
A resposta poderá estar na "
alimentação emocional".
Este conceito relaciona as nossas emoções com as nossas escolhas alimentares. Eis alguns exemplos:
- ter menos apetite quando se está apaixonado;
- "devorar" alimentos hipercalóricos porque o dia correu mal;
- deixar totalmente de comer quando se está de luto...
Estas situações sempre existiram mas, hoje em dia, a tendência é "esconder" e "mascarar" as nossas emoções. Isso reflecte-se, por exemplo, no elevadíssimo consumo de antidepressivos - a maioria das pessoas prefere tomar medicação a fazer psicoterapia e lidar verdadeiramente com as suas emoções.
Sente uma necessidade enorme de comer
doces? Nunca se sente verdadeiramente
saciado, mesmo após uma refeição excessiva? Aquilo que sente não é fome nem apetite, é uma "
fome emocional" que está frequentemente associada aos seguintes alimentos:
-
gelados e queijo: necessidade de preenher um vazio;
-
pão e açúcares: necessidade de conforto e tranquilidade;
-
chocolate: falta de amor, sentimento de rejeição;
-
alimentos salgados: raiva, stress e ansiedade.
Para ultrapassar estas situações, precisa de aprender a
identificá-las, a perceber quais as situações que o levam a comer determinados alimentos. Depois, terá que aprender a
canalizar as suas emoções para outras áreas que não a comida: exercício físico, yoga, massagens de relaxamento, psicoterapia, ...